BANDIDOS
Bandido só tem um medo: o de ser punido. Os políticos canalhas à caça de voto fácil gostam de repetir que a razão da insegurança no País é "falta de escola", fingindo não saber (ou pior, não sabendo mesmo) que a escola ensina, mas são o exemplo e a punição merecida que educam.
Os "defensores dos direitos humanos" dos bandidos dizem temer a "volta de grupos de extermínio"? Eles já voltaram e acabam de matar em S. Paulo mais de quarenta policiais, que se dedicavam a proteger, por dever, também a vida de tais "defensores".
Talvez se os políticos no poder fossem punidos com rigor por seus crimes contra o Povo, os outros bandidos tivessem medo de assaltar e matar os pagadores de impostos que sustentam e ainda são obrigados a se proteger, como podem, de uns e de outros.
(Barcelona, 17.5.2006)
FILHO MEU, MEU FILHO
A Escola ensina a ler; a Vida, a viver. O Tempo carrega nos braços os ensinamentos necessários para que encontremos o tesouro maior, sem o qual toda e qualquer riqueza não conseguirá fazer com que deixemos de ser pobres: a Felicidade.
Há muito que aprender e o tempo nem sempre é muito. Por isso, é preciso estar atento, a cada instante, às lições sussurradas aqui, ditas ali em tom manso, gritadas acolá.
Ensinam os Mestres do Tempo ser fundamental ao discípulo que deseja alcançar o estágio inicial da Sabedoria, ter abertos os Olhos da Mente e ser assim capaz de ver o que lhe era, antes, invisível.
Insistem também que as Mãos do Coração devem estar sempre disponíveis para oferecer a quem precisa ter e para receber, de quem precisa dar.
Lembram, sempre que consultados, que o Egoísmo envenena a alma e que a Generosidade faz brotar no Espírito flores suaves de agradecimento, doces frutos de alegria.
Quem vê muito enxerga longe e o Homem, no estágio primário de evolução em que se encontra, mal consegue vislumbrar a extraordinária beleza da Vida, seu significado, sua razão, seu destino. A Paciência nos ajudará a percorrer o longo caminho que nos separa de um período menos primitivo.
As Idéias guardam as sementes do Futuro. É vital escolhê-las, plantá-las e cuidá-las bem. A Palavra, incipiente maneira pela qual conseguimos expressar nossos Pensamentos, nossas Idéias, deve ser medida e pesada com extremo cuidado, para que não iluda quem a escute ou leia.
Em conseqüência, quando queremos falar de um Filho, por exemplo, deveríamos sempre lembrar que ao dizer “Meu Filho”, a importância maior é dele e não do possessivo "meu".
(Barcelona, 4.5.2006)